segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Vanilla Sky
Ontem enquanto aninhava-me no sofá à espera de mais uma noite sem dormir, vi o Vanilla Sky num canal de televisão qualquer. Apesar dos 3 actores principais irritarem-me um bocado, eu até gostei do filme, especialmente de algumas frases que naquele momento fizeram muito sentido para mim.
My dreams are a cruel joke. They taunt me. Even in my dreams, I'm an idiot who knows he's about to wake up to reality. If I could only avoid sleep. But I can't. I try to tell myself what to dream. I try to dream that I am flying. Something free. It never works...
That smile's gonna be the end of me.
Every passing minute is another chance to turn it all around.
The sweet is never as sweet without the sour.
I'll see you in another life... when we are both cats.
O Tom Cruise continua a irritar-me.
domingo, 15 de agosto de 2010
Gosto de máscaras. Não gosto de rostos, os rostos são difíceis de desenhar, reconhecer e compreender. Desenho para evitar ter demasiado trabalho a inventar uma expressão facial nova. Não conheço caras, nem corações, só conheço máscaras. Máscaras atrás de Mascaras. Estou habituada a gostar de pessoas que ás vezes não parecem reais, brincar à mascarada é bem mais divertido. As máscaras tornam as pessoas mais verdadeiras e genuínas quando o mascarado desafia outro mascarado a descobrir os seus segredos.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Fundo branco!
Os blogs com fundo branco são mais bonitos. Têm mais design, a leitura é mais acessível e sempre dá um ar mais artístico-intelectual-cultural-fodido-do-cérebro que os blogs de hoje em dia têm.
Vou ver se escrevo mais aqui em vez de escrever para as paredes e ouvintes invisíveis das madrugadas em que vou fumar cigarros sozinha para a varanda do meu apartamento!
Sempre dá para meter mais palavrinhas do que o facebook!
Vou ver se escrevo mais aqui em vez de escrever para as paredes e ouvintes invisíveis das madrugadas em que vou fumar cigarros sozinha para a varanda do meu apartamento!
Sempre dá para meter mais palavrinhas do que o facebook!
terça-feira, 3 de agosto de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
The Rotten Lady Bird
Para todos aqueles que não se interessam.
Hoje vou escrever. Porque?
Sobre quê?
Não sei.
Sobre todos os livros que não li.
E sobre todos os textos que não escrevi.
Um livro sobre palavras e pessoas penduradas, como roupa velha no estendal há espera de ir para a gaveta das memórias por arrumar.
Vou escrever um argumento para um policial, para um drama, para uma comédia e para uma tragédia.
Nunca mudam as personagens, são sempre as mesmas caras, podem trocar os nomes, mas a alma prende-se aos defeitos. Querem saber o final? Eu digo-vos, não é surpreendente. Todos se fodem no final e são felizes para sempre. Vai-te foder.
Vou ser feliz para sempre.
Sobre quê?
Não sei.
Sobre todos os livros que não li.
E sobre todos os textos que não escrevi.
Um livro sobre palavras e pessoas penduradas, como roupa velha no estendal há espera de ir para a gaveta das memórias por arrumar.
Vou escrever um argumento para um policial, para um drama, para uma comédia e para uma tragédia.
Nunca mudam as personagens, são sempre as mesmas caras, podem trocar os nomes, mas a alma prende-se aos defeitos. Querem saber o final? Eu digo-vos, não é surpreendente. Todos se fodem no final e são felizes para sempre. Vai-te foder.
Vou ser feliz para sempre.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Pensar Mata
Estou exausta. Quero substituir o meu coração de mulher por um coração de criança. Um coração que bate despreocupadamente, despido de obrigações, emoções e virgem de caprichos. Estou feliz, mas a felicidade é amarga e cínica. Quero substituir esta alegria de plástico por uma alegria manchada por cores vivas de emoções em guache puro. Criar, viver, sorrir, sonhar, sofrer, cair, magoar-me e apaixonar-me sem ter de pensar. Sem ter de racionalizar a paixão, sem esboçar palavras e esconder segredos debaixo da língua. Amar e Odiar sem pedir explicações, sem justificar, fazer perguntas e ter todas as respostas do Mundo sem dizer uma única palavra. Apenas sentir. E viver.
Preciso que a menina que existe dentro de mim ponha fim a esta guerra dentro da mulher.
Crescer mata.
Imagem: Retrato de uma senhora em Praga.
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